Camarada Gaspar
O Governo anunciou em devido tempo, entre outras medidas, a redução em 6% do preço de todos os medicamentos. link
E, depois de parecer hesitar face às farmacêuticas, fez, finalmente, publicar em DR a portaria n.º 1041-A/2010 de 7 de Outubro link , que, para nosso espanto, não prevê a redução anunciada, mas a dedução dos preços limitada aos medicamentos comparticipados. O que significa que os Laboratórios não vão ser obrigados a reduzir o preço dos medicamentos, cabendo a responsabilidade das referidas deduções aos distribuidores e rede de farmácias.
Perante isto compreende-se que o patriarca das farmácias tenha saído a terreiro reclamar: Arre, que é demais!...
Sobre esta matéria concordo com o João Semedo que entende que o Governo com esta medida está a tentar introduzir pela porta do cavalo o sistema de margens livres, percebendo-se agora melhor porque querem tirar o preço das embalagens.
O pequeno mas talentoso Óscar Gaspar está a fazer da política do medicamento um molho de bróculos .
E, depois de parecer hesitar face às farmacêuticas, fez, finalmente, publicar em DR a portaria n.º 1041-A/2010 de 7 de Outubro link , que, para nosso espanto, não prevê a redução anunciada, mas a dedução dos preços limitada aos medicamentos comparticipados. O que significa que os Laboratórios não vão ser obrigados a reduzir o preço dos medicamentos, cabendo a responsabilidade das referidas deduções aos distribuidores e rede de farmácias.
Perante isto compreende-se que o patriarca das farmácias tenha saído a terreiro reclamar: Arre, que é demais!...
Sobre esta matéria concordo com o João Semedo que entende que o Governo com esta medida está a tentar introduzir pela porta do cavalo o sistema de margens livres, percebendo-se agora melhor porque querem tirar o preço das embalagens.
O pequeno mas talentoso Óscar Gaspar está a fazer da política do medicamento um molho de bróculos .
deolinda
Etiquetas: Medicamento
2 Comments:
Pássaros, passarinhos, passarucos...e aves de rapina
Todo o percurso sobre política de medicamento durante este fatídico ano de 2010, está cheio de ziguezagues e assemelha-se - salvaguardadas as devidas distâncias - à política orçamental e financeira de José Socrates, traduzida nos seus diferentes PEC's ou, se quisermos, PEC...ados.
Nenhum dos dois [cada um no seu galho] com os seus golpes de asa conseguiu controlar a despesa [pública].
Aliás, Óscar Gaspar como assessor de José Sócrates entre 2005 e 2009, "ganhou" curriculum político e tarimba suficiente [traquejo] para praticar altos voos e razantes predações no Ministério da Saúde.
Ao fim e ao cabo quando invoca a intenção de indexar os preços de mercado praticados em Portugal nos medicamentos, aos dos restantes países da Europa, o Sr. SES queria dizer que pretendia sobrecarregar, em primeiro lugar, os utentes [com mudanças de escalão] e, paralelamente, os diversos intervenientes na cadeia de comercialização.
Nós, vulgares cidadãos, alheios às subtilezas do liberalismo político, é que teremos entendido mal.
O Sr. SES sabia o que fazia e o que dizia.
O abrupto silêncio da agremiação dos produtores [APIFARMA] depois de vacilantes protestos, a par do galopante estrabuchar da ANF era sintomático que a bota não batia com a perdigota, mas os portugueses lá continuaram presos à congénita boa-fé.
Na verdade, Óscar Gaspar é o novo herói do circuito do medicamento. Conseguiu anunciar que ia adequar os preços diminuido 6% no PVP [supunham os ingénuos que na produção] e, qual ilusionista, canaliza esse esforço de contenção [do descontrolo de despesa com medicamentos] para o consumidor [utente], a cadeia de distribuição [dominada pela ANF] e o balcão da farmácia de oficina.
Não podia ser de outra forma. Quem deve mais de 1000 milhões de euros à IF, tem de ajoelhar-se... perante as evidências.
Os jovens turcos "socialistas" ["os Jotas"] que enxameiam pelos lugares-chave do aparelho de Estado [são mais sofisticados e ambiciosos do que os boys], em matéria de apropriações sociais efectivas, superam as lógicas de mercado. São, pura e simplesmente, utilitaristas. E, por consequência, liberais [fiquemos por aqui...].
Resumindo: temos pela frente jovens turcos arrogantes mas não tolos. Voam sobre as realidades!
A ministra da Saúde reiterou hoje que há desperdício e mau uso na prescrição de medicamentos, que a partir de Março passa a ser electrónica o que permitirá maior controlo.
E aquilo que vamos fazer é que toda a prescrição a partir de Março do próximo ano vai ser obrigatoriamente electrónica. Isso vai permitir a racionalização e um controlo mais eficiente”, referiu hoje Ana Jorge, em Lisboa, à margem da comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental. link
JP 11.10.10
Mal vai o país se até Março do próximo ano não tiver substituído esta ministra da saúde. A maior causa de desperdício da Saúde existente em Portugal.
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