A troika e a Saúde
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«No que diz respeito aos hospitais, os peritos do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia propõem um corte de 15% nos custos operacionais dos hospitais até 2013, divididos por 6% este ano, 5% no próximo e 4% em 2013, bem como a continuação da criação de centros hospitalares.» link
É a continuação da política de cortes orçamentais sucessivos e centralização de hospitais (uma forma de promover a sua extinção por asfixia) impostos pelo Governo de José Sócrates/Ana Jorge. Que tem conduzido à actual grave situação de sub-financiamento da Saúde.
É a continuação da política de cortes orçamentais sucessivos e centralização de hospitais (uma forma de promover a sua extinção por asfixia) impostos pelo Governo de José Sócrates/Ana Jorge. Que tem conduzido à actual grave situação de sub-financiamento da Saúde.
Não basta anunciar a manutenção da tendencial gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde. É necessário assegurar as condições da sua sobrevivência e desenvolvimento. link
drfeelgood
Etiquetas: bater no fundo, Crise e politica de saúde
5 Comments:
Foi surpendente e penoso ver e ouvir o Dr. Catroga, esta noite, a reagir na peugada do PM, em malabarismo incipiente a por o PSD em bicos dos pés, concorrendo com o Governo que o acordo será bom, mas procurando chamar a si o mérito de alcançar essa bondade.
Foi um acordo que o PSD nao ajudou realmente a negociar (e podia e devia te-lo feito), antes tratando de publicar carta atrás de carta a por em causa a negociação, questionando os números sobre as quais ela se foi fazendo.
O PEC IV era mau porque nao era suficiente, Dr. Catroga dixit, repetindo o argumento que já o lider do PSD usara junto do Wall Street Journal, pouco depois de precipitar a crise política e lançar o pais nesta fossa de descrédito internacional.
O PEC IV era mau porque cortava reformas de 200 euros, dixit o Dr. Catroga, desonestamente, porque sabe bem que o PEC IV que o governo submeteu a AR ja tinha essa medida revista. E muito mais poderia ser reformulado se o PSD então tivesse querido negociar, em vez de preferir precipitar-nos na crise política e destruir a imagem de Portugal perante o mundo.
Se mais nao houvesse, bastava esta patetica exibição do máximo expoente económico do PSD para dissuadir muito boa gente de dar o seu voto ao PSD.
vital moreira, causa nossa
"Portugal must grow its way out of trouble" sustenta o líder do PSD num artigo ontem publicado no FINANCIAL TIMES.
Significativo nunca referir a crise financeira e económica internacional que conduziu a crise das dividas soberanas da zona euro em que Portugal soçobrou.
Para Pedro Passos Coelho causas da situação em que se acha Portugal são, tao só, de origem portuguesa.
Um Coelho de dimensão paroquial a exibir talentos astronautas na imprensa internacional.
vital moreira, causa nossa
O liberal de pacotilha armado em bom.
Nâo sei se são 6, 5 ou 4% os cortes adequados (e anunciados)para reduzir os custos operacionais dos hospitais.
O que eu sei - o que todos os que trabalham nos hospitais sabem - é que há exagerados desperdícios, que há AH em número exagerado (e a maioria incompetentes), que há recursos humanos de um modo geral mal aproveitados, que é possível reduzir os preços de aquisição de muitos produtos (nomeadamente de material clínico) e que é necessário e possível racionalizar os custos de internamento e das urgências. É necessário e possível, ainda, reorganizar os hospitais com vista a uma racionalização dos recursos humanos em geral. E isto é algo que todos conhecemos mas que, até por interesse próprio, temos dificuldade em reconhecer! Se alguém "de fora do sistema" nos pode impôr medidas de racionalização e eficiência, então há que sermos capazes de, ao menos desta vez, demonstarmos que "somos capazes".
Mas tal exige coragem para combater os "interesses de classe(s) que há muito inpedem a adopção de medidas adequadas a uam boa gestão da saúde.
A situação ficou mais clara para os portugueses após o conhecimento da proposta da troika em relação às próximas eleições.
Se for o PS a ganhar, os portugueses terão de defrontar-se apenas com as dificuldades inerentes à aplicação do acordo da troika.
Que não são poucas.
Se forem os liberais de pacotilha a governar teremos de nos haver com mais um pacote suplementar, gizado pelos pensadores pacotilha do movimento mais sociedade chefiado por esse mago do liberalismo, antónio carrapatoso.
Acresce a falta de jeito da troupe pacotilha, largamente demonstrada, para o mister da Governação do país.
Entre os derrotados da troika conta-se o sector das farmácias, que vêm as suas confortáveis margens de comercialização sensivelmente reduzidas, em proveito dos utentes e do SNS.
A poderosa ANF, que até agora vergou todos os governos, não conseguiu impressionar a UE e o FMI. Certos poderes só são gigantes à escala doméstica...
vital moreira, causa nossa
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