Não vamos brincar à caridadezinha
Aníbal Cavaco Silva, na Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras. voltou à carga com o novo conceito de serviço público e da necessidade da sua delegação nas misericórdias e outras instituições .link
Como se as Misericórdias trabalhassem à borla ou estivessem dispostas a fazer qualquer substancial desconto ao Estado. Ou primassem pela eficiência e qualidade das prestações. Muito antes pelo contrário.
Como muito bem referiu Isabel Vaz na sua recente entrevista ao semanário expresso:
«Para as Misericórdias continuam a fazer-se contratos ad hoc que não têm o mesmo nível de exigência nem de acompanhamento das PPP Tenho ouvido falar do papel do sector social a gerir hospitais o que acho excelente (foi anunciado que o Estado pretende entregar às Misericórdias os hospitais nacionalizados com o 25 de abril). Mas isso não pode ser feito com mecanismos contratuais que não sejam de igual exigência para todos Deviam ser lançados concursos públicos.»
Como tenho vindo a escrever repetidamente a História vai ser implacável com Cavaco Silva. Pela incompetência com que tem tratado Portugal e os portugueses.
Referência musical link
Como se as Misericórdias trabalhassem à borla ou estivessem dispostas a fazer qualquer substancial desconto ao Estado. Ou primassem pela eficiência e qualidade das prestações. Muito antes pelo contrário.
Como muito bem referiu Isabel Vaz na sua recente entrevista ao semanário expresso:
«Para as Misericórdias continuam a fazer-se contratos ad hoc que não têm o mesmo nível de exigência nem de acompanhamento das PPP Tenho ouvido falar do papel do sector social a gerir hospitais o que acho excelente (foi anunciado que o Estado pretende entregar às Misericórdias os hospitais nacionalizados com o 25 de abril). Mas isso não pode ser feito com mecanismos contratuais que não sejam de igual exigência para todos Deviam ser lançados concursos públicos.»
Como tenho vindo a escrever repetidamente a História vai ser implacável com Cavaco Silva. Pela incompetência com que tem tratado Portugal e os portugueses.
Referência musical link
Etiquetas: Cavaco, liberais pacotilha
3 Comments:
A fortuna dos 25 mais ricos de Portugal aumentou 17,8 por cento, somando 17,4 mil milhões de euros, revela a lista anual da revista Exame, liderada por Américo Amorim. Após três anos consecutivos de queda, os bilionários conseguiram aumentar os seus activos.link
JP 27.07.11
“Nós consideramos lamentável e inaceitável a escolha que o Governo fez para a presidência da assembleia geral da Caixa Geral de Depósitos ao escolher o Dr. Rui Machete, não porque o Dr. Rui Machete nos levante qualquer questão ou sobre ele haja alguma questão que possa ser suscitada, mas porque não temos a memória curta e nos recordamos que Rui Machete foi presidente, durante muitos anos, do conselho superior da SLN, que reunia os principais accionistas do Grupo SLN/BPN” link
Esquerda net 27.07.11
"Estado perde 2,7 mil milhões em 60 minutos" link
DE 27.07.11
Imaginem o que vai acontecer ao fim de dois anos de deboche liberal pacotilha.
Enquanto o Governo hesita em assumir claramente que defende uma lei laboral mais flexível que facilite os despedimentos individuais, é bom recorrer ao pensamento do ministro Álvaro Santos Pereira que, entre tantas tutelas, é o máximo responsável pelo Emprego. Sem véus, sem tabús, e sem dúvidas, o actual ministro escrevia isto, em Dezembro de 2010 (já prevendo que iria haver um novo governo em breve).
"É mais do que evidente que uma das reformas que será levada a cabo nos próximos tempos é a reforma das leis laborais. E não, não estou a falar de somente de tornar os despedimentos mais baratos. Estou mesmo a pensar (oh heresia!) numa maior flexibilização dos despedimentos individuais. A verdade é que, para o bem ou para o mal, uma flexibilização das leis laborais é simplesmente inevitável, quer seja com este governo (se assim for forçado pelos nossos parceiros europeus), quer seja com o próximo governo (o mais provável)."
O artigo completo, com análise filosófica sobre os despedimentos, as medidas que devem ser tomadas e respetivas propostas, pode ser lido aqui: sem mitos, de facto.
«Os políticos têm de parar de usar o SNS como arma de arremesso, que é algo que considero uma falta de respeito extraordinária. E digo isto chateada! O SNS é uma coisa sagrada, é um direito civilizacional muito importante. Não pode ser maltratado desta maneira! »
Isabel Vaz, semanário expresso
Esta extremosa declaração de amor ao SNS, para além de pretender dar uma visão pessoal progressista, visa:
- Declarar guerra ao programa assistencialista de Manuel Lemos /Cavaco Silva/CDS, procurando conjurar o perigo que representa para os grandes grupos económicos a exploração de parte do SNS pelo sector social através dos hospitais das misericórdias.
Tavisto
Ah, ganda ingenheira.
Enviar um comentário
<< Home