quinta-feira, agosto 18

Paulo Macedo visita Amadora Sintra

«Os planos do executivo para a saúde no âmbito das PPP são "reavaliá-las e para já não pensar em novas", afirmou à Lusa Paulo Macedo, durante uma visita ao Hospital Amadora-Sintra. link
"Para já estamos concentrados em aumentar a eficiência do SNS, em trabalhar com profissionais de saúde para ver como é que, com a redução de custos, podemos manter o essencial que é servir estas pessoas todas", acrescentou o ministro, referindo-se aos utentes do hospital.»...
«Quanto a planos para a futura gestão do hospital, o ministro garantiu que será "para manter o actual modelo". "Não temos outros planos para este hospital. Mas as opiniões que obtive foram de que o hospital beneficiou da anterior gestão [privada], pelo menos em termos de práticas, não vou comentar em termos financeiros", disse. »
JN 17.08.11

Para já, mais PPP, não. Mas nunca se sabe.
«Mas as opiniões que obtive foram de que o hospital beneficiou da anterior gestão pelo menos em termos de práticas.»
Quem é que o ministro terá ouvido ? Por certo, alguns dos profissionais amigos do Relvas.
A memória é curta. E o ministro já terá esquecido certamente a decisão do Tribunal Arbitral, nomeado por Luís Filipe Pereira, que se saldou em milhares de euros de prejuízo para o Estado.

Clara Gomes

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1 Comments:

Blogger tambemquero said...

O ministro da Saúde afirma que há um conjunto de interesses privados “fortíssimos” no sector mas diz-se “preparado” para a luta. link

Paulo Macedo promete "alterações profundas" no sector da Saúde. Em entrevista à 'Visão', o ministro conta como vai cortar nas despesas e diz estar preparado para grandes lutas.

"Os cortes na despesa, infelizmente, vão afectar o dia-a-dia dos cidadãos e o que nós temos de garantir é que vão afectar o mínimo possível", afirma o antigo director-geral das contribuições e impostos.

Isto porque "o país não consegue continuar com o nível de despesa em que está sem aumentar a carga fiscal", sublinha, vincando que, apesar de não ser desejável, o aumento da carga fiscal "parece inevitável" no âmbito do esforço orçamental em curso.

O responsável adianta ainda que para eliminar desperdícios na área da Saúde vai proceder a uma redefinição da política do medicamento, reduzir os custos nos hospitais, as horas extraordinárias e os valores pagos a prestadores privados.

Quando questionado sobre um aumento dos custos para o utente, Macedo avança que "poderá haver um aumento das taxas moderadoras" e que "deverá haver alterações nas comparticipações dos medicamentos". No entanto, "os utentes de menores recursos continuarão a ser protegidos".

O ex-administrador do BCP compreende que vai encontrar resistências a estas alterações porque "há um conjunto de interesses claros - na Saúde, a despesa é pública mas a receita é privada -, de interesses privados fortíssimos" mas o que é necessário, explica, "é que esses intervenientes percebam que, ao mesmo tempo que têm de defender os seus interesses, têm de o fazer num enquadramento totalmente distinto e de desígnio nacional".

Aliás, foi este desígnio nacional que fez com que o antigo director-geral das contribuições e impostos prescindisse de 30 mil euros mensais na sua remuneração: "Ajustei-me ao enquadramento vigente. Como ministro, a lei prevê que o meu salário seja inferior", sublinha, acrescentando que "as remunerações pagas aos mais altos funcionários da Administração Pública e membros do Governo não são as adequadas e põem em perigo a possibilidade de se atrair as melhores pessoas".

DE 18.08.11

1:20 da tarde  

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