sábado, setembro 19

HH, financiamento extra



«As medidas implementadas desde 2011 no sector da saúde têm visado o reequilíbrio financeiro das entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) bem como assegurar a sua sustentabilidade a médio prazo. O esforço financeiro do Governo foi massivo para baixar a dívida a fornecedores do SNS de 3,2 mil milhões em dezembro de 2011, para 1,3 mil milhões em dezembro de 2014. No mesmo período, as medidas implementadas permitiram que o EBITDA das entidades públicas empresariais do SNS melhorasse de um défice de cerca de 250 milhões em 2011, para um valor positivo de 29 milhões em 2014. Contudo, a priorização que foi dada em termos de financiamento à elimina- ção dos desequilíbrios do passado não permitiu, em muitos casos, a libertação de fundos para a realização de investimentos de substituição de equipamentos. O novo quadro comunitário de apoio, Portugal 2020, constitui uma oportunidade para apoiar a substituição de equipamentos e a realização de outros investimentos prioritários na área da saúde. O presente aumento de capital visa apoiar sobretudo os investimentos cofinanciados por fundos comunitários, permitindo alavancar um valor de investimento total de cerca de 60 milhões de euros.» Despacho n.º 10314-B/2015
O preâmbulo deste diploma link mais se assemelha a um manifesto de campanha. 
Entretanto, a dívida dos hospitais públicos às empresas farmacêuticas atingiu os 826,4 milhões de euros em Julho 2015 e continua a crescer. O Prazo Médio de Pagamento atingiu 459 dias. O habitual, apesar do esmagamento dos preços. E depois do crescimento da despesa, determinada pelos tratamentos da hepatite C.  
Isto, porém, são contas para saldar mais tarde. Quando Paulo Macedo já tiver regressado ao seu sector de actividade.  link

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