Prioridades em Saúde
Para ilustrar as prioridades na prestação de cuidados de saúde hospitalares no âmbito do SNS, este quadro é particularmente significativo. Trata-se do acesso a consultas em 9 hospitais do continente (2015, citado pelo JN, e publicado no blogue Saúde SA).
Tome-se, por exemplo, os casos da cardiologia, pneumologia, gastrent. e oftalmologia. Em cardiologia, a espera varia entre 33 dias e 221 dias; na pneumologia, entre 89 dias e 176 dias; na gastrenterologia, entre 43 dias e 471 dias; na oftalmologia, entre 103 dias e 684 dias. Mas há mais, para todas as especialidades discriminadas no quadro, a amplitude varia entre 24 dias para a consulta de ginecologia no hospital da Figueira da Foz e 841 dias para a consulta de neurocirurgia do hospital da Feira. Além disso, o que dizer dos 375 dias para uma consulta de dermatologia, no hospital de Santa Maria; 469 dias para uma consulta de reumatologia, nos hospitais da Universidade de Coimbra; 424 dias para uma consulta de oftalmologia, no hospital Beatriz Ângelo; 335 dias para uma consulta de ortopedia, no hospital Fernando da Fonseca; 604 dias para uma consulta de otorrino, no hospital de Setúbal?
Se o governo, nos quatro anos que tem pela frente, se concentrar em resolver este problema, real, sentido pelos doentes, com consequências sobre a sua saúde e gerador de desigualdades, poderá afirmar que ganhou o mandato na área hospitalar.
Cipriano Justo, in facebook link
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