segunda-feira, maio 28

SNS, transformar o modelo actual

Um dos argumentos foi o de o Governo gastar 120 milhões de euros ao ano com empresas de trabalho temporário, em vez de abrir a tempo concursos de especialidade.
Sim, os concursos têm sido sistematicamente atrasados. Mas a questão de fundo é que o SNS não sobreviverá se não tiver um corpo profissional dedicado a tempo inteiro. Não têm de ser todos. Convém até que haja uma margem flexível, um corpo de 50 ou 60% de pessoas só da casa. Nenhuma empresa inteligente partilha os seus recursos fundamentais, o capital humano.
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Em entrevista à Visão, num registo curto, mas de valioso conteúdo para o relançamento do Serviço Nacional de Saúde, Constantino Sakellarides deixa ideias mestras para esse objectivo que me atrevo a resumir:
- É preciso mais financiamento, há folga orçamental cumprindo o défice de 1,1% acordado para 2018, mas o dinheiro tem de ser aplicado com critério numa perspectiva transformadora do modelo actual.
Não poderia estar mais de acordo ... 

Tavisto

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