segunda-feira, setembro 5

Definitivamente, a moda pegou

Hoje, houve nova troca salamaleques (bastonário OM/ministro da saúde) na cerimónia de assinatura do protocolo das boas práticas, com as linhas de orientação sobre prescrição de medicamentos e MCDTS, acordado entre a DGS e a OM link

Mas na intervenção do dia, prova do grande impacto dos recentes dicursos do ministro das finanças, o bastonário da OM acabou por ofuscar a cerimónia e a importância do documento, ao aproveitar o ensejo para propôr … mais um imposto ...sobre a fast food.
link O que não deixa de ser interessante se o propósito for adiar, ainda mais, o corte das gorduras do Estado.

Depois da revelação brutal sobre os transplantes do ministro da saúde, hoje foi a vez do bastonário da OM brilhar com a proposta de mais um impostozinho. Acontece que com tanto imposto a pagar, o Zé tuga não vai ter dinheiro nem para fast food.

clara gomes

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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

COMEDIANTES E A CRISE

O actual Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, deu hoje uma sessão de "stand-up comedy" gratuita ! (link)
O mote da comédia foi: "Bastonário defende criação de imposto sobre a fast-food". É refrescante saber que, no meio desta crise e das dores de cabeça dos Administradores Hospitalares para efectuarem 11% de corte nos custos operacionais, apareça alguém que traga esta boa-disposição. Principalmente no âmbito do evento, também ele hilariante:
"O bastonário, que falava na cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação entre a Direcção-Geral de Saúde (DGS) e a Ordem dos Médicos (OM) com o objectivo de assegurar a colaboração “formal” entre estas duas entidades no âmbito da qualidade no sistema de saúde" .
O mesmo será dizer que assinaram um papel em branco, com tinta transparente . Ingénuos como eu pensavam que cooperação entre OM e DGS era uma coisa implícita, desde logo pelo constante do Artº 6º do Estatuto da Ordem dos Médicos ("Promover o desenvolvimento da cultura médica e concorrer para o estabelecimento e aperfeiçoamento constante do Serviço Nacional de Saúde, colaborando na política nacional de saúde...". Pelos vistos enganei-me e afinal é requerida a assinatura de protocolos formais para que tal aconteça! Nevertheless, voltemos à anedota. Um imposto sobre a fast-food! Deixaria aqui ao Sr. Bastonário mais algumas ideias, para apresentar no Ministério da Saúde, da próxima vez que for chamado ao casting do "Levanta-te e Ri":

Uma taxa especial de 20% para o sexo sem preservativo.
Um pagamento especial por conta, em Tripas à moda do Porto, Arroz de Pato, Papas de Sarrabulho, Migas, Fumados, Cozido à Portuguesa, Enchidos ou Francesinhas.
Aumento do IRC em 25% para a Adega Cooperativa de Borba, Herdade do Esporão, Quinta da Bacalhoa e Quinta dos Frades, entre outras.
Obrigatoriedade de declaração fiscal da prática de desportos radicais, artes marciais, pesca com arpão ou claro...caça!
Aumento do IVA em 50% no pastel de nata, barrigas de freira, queijadas e doces de ovos.
Penhora de 20% dos bens da Coca-Cola, Ice-Tea e Compal.
Taxa especial à Igreja, por fomentar a permanência de longos períodos em pé e de joelhos durante as missas.

Caso aceite divulgar algumas destas sugestões, agradecia uma pequena comissão, pela qual emitirei recibo verde à Ordem dos Médicos. Em alternativa, aceitarei ficar isento das 3 primeiras medidas de cobrança que proponho!

10:47 da manhã  

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