Querem mais sacrifícios
"Estamos preparados para tomar medidas adicionais que possam ser necessárias para atingir os objectivos do programa económico e iremos manter um diálogo acerca das políticas com o FMI, a Comissão Europeia e o BCE, e iremos consultar-vos antes de fazer alguma revisão necessária das medidas contidas nesta carta. link
dinheiro vivo 13.09.11
Cortar, cortar, subir impostos, liquidar o estado social, privatizar, privatizar. Estes liberais de pacotilha, anti-patriotas, mais papistas que o FMI, têm de ser varridos do mapa antes que acabem connosco.
claraEtiquetas: liberais pacotilha, XIX gov
3 Comments:
Hospitais põem em risco as metas da "troika" (económico.sapo.pt)
Segundo a notícia : "Os orçamentos dos hospitais estão aquém do nível da despesa consistente com a procura [de cuidados de saúde]; o aumento dos co-pagamentos [taxas moderadoras] deverá ter um impacto limitado; e as despesas sem incluir salários não baixaram", pode ler-se na avaliação da ‘troika'. Tudo isto contribuiu para uma dívida dos hospitais de 1,1% do PIB, cerca de 1735 milhões de euros, que ainda pode vir a crescer, calcula a missão de ajuda externa."
Ainda acresce: "Um exemplo já inscrito no novo documento: o corte imposto nas horas extraordinárias dos profissionais de saúde duplicou. Agora, os hospitais têm de cortar 20% nas horas extra em 2012 e outros 20% em 2013".
Sabemos que, neste momento, o volume de realização de horas extraordinárias nas unidades hospitalares se resume 100% ao trabalho médico. Não há outras classes profissionais a usufruir destes honorários. Com a rescisão de tarefeiros, proibição de novos contratos e revisão dos anteriores é caso para perguntar como se vão manter blocos, consultas e urgências a funcionar. A esmagadora maioria dos médicos hospitalares inicia a semana laboral à segunda feira e à quarta pela tarde, já têm as suas 42 horas realizadas (se atendermos a uma urgência de 24 horas + 1 turno de 6 horas + 1 turno de 12). É caso então para perguntar: o que vão fazer os serviços nos 2 dias restantes ? Talvez apelar ao voluntariado ou ao pagamento em géneros!
O mais estranho de tudo, é que o anterior ministério aprovou as novas carreiras médicas, em total romance com os sindicatos, sem ter a coragem de rever a fundo a questão dos horários de urgências ou a questão dos turnos laborais, que permanece em perfeita inflexibilidade. Neste pressuposto, como reduzir em 20% as horas extraordinárias,sem isto ter um impacto directo e severo quer na vertente assistencial, quer na vertente produtiva?
Talvez o Director Geral da coutada, Dr. Paulo Macedo saiba explicar. Mas como se eu fosse muito burro está bem ?
Troika alarga prazo para cortes na saúde
A troika admite que os cortes nos hospitais-empresa venham a estar concluídos apenas em 2013.
De acordo com a Renascença, na revisão feita, pela troika, ao documento que determina cortes de 15% nos custos operacionais de todas as empresas públicas até final de 2012 não está incluído o sector da saúde.
No final do mês de Agosto, o governo publicou um despacho onde estabelece reduções de 11 por cento nos gastos dos hospitais EPE, em 2012, apesar de recentemente, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, ter afirmado que cerca de metade destes hospitais se encontra à beira da falência.
I, 13.09.11 link
3.84. Introduce rules to increase mobility of healthcare staff (including doctors) within and
across health regions. Adopt for all staff (including doctors) flexible time arrangements, with
a view of reducing by at least 20% spending on overtime compensation in 2012 and another
20% in 2013. Implement a strict control of working hours and activities of staff in the
hospital. [Q1-2012]
Enviar um comentário
<< Home