terça-feira, setembro 13

Querem mais sacrifícios

"Estamos preparados para tomar medidas adicionais que possam ser necessárias para atingir os objectivos do programa económico e iremos manter um diálogo acerca das políticas com o FMI, a Comissão Europeia e o BCE, e iremos consultar-vos antes de fazer alguma revisão necessária das medidas contidas nesta carta. link
dinheiro vivo 13.09.11
Cortar, cortar, subir impostos, liquidar o estado social, privatizar, privatizar. Estes liberais de pacotilha, anti-patriotas, mais papistas que o FMI, têm de ser varridos do mapa antes que acabem connosco.
clara

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3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Hospitais põem em risco as metas da "troika" (económico.sapo.pt)

Segundo a notícia : "Os orçamentos dos hospitais estão aquém do nível da despesa consistente com a procura [de cuidados de saúde]; o aumento dos co-pagamentos [taxas moderadoras] deverá ter um impacto limitado; e as despesas sem incluir salários não baixaram", pode ler-se na avaliação da ‘troika'. Tudo isto contribuiu para uma dívida dos hospitais de 1,1% do PIB, cerca de 1735 milhões de euros, que ainda pode vir a crescer, calcula a missão de ajuda externa."

Ainda acresce: "Um exemplo já inscrito no novo documento: o corte imposto nas horas extraordinárias dos profissionais de saúde duplicou. Agora, os hospitais têm de cortar 20% nas horas extra em 2012 e outros 20% em 2013".

Sabemos que, neste momento, o volume de realização de horas extraordinárias nas unidades hospitalares se resume 100% ao trabalho médico. Não há outras classes profissionais a usufruir destes honorários. Com a rescisão de tarefeiros, proibição de novos contratos e revisão dos anteriores é caso para perguntar como se vão manter blocos, consultas e urgências a funcionar. A esmagadora maioria dos médicos hospitalares inicia a semana laboral à segunda feira e à quarta pela tarde, já têm as suas 42 horas realizadas (se atendermos a uma urgência de 24 horas + 1 turno de 6 horas + 1 turno de 12). É caso então para perguntar: o que vão fazer os serviços nos 2 dias restantes ? Talvez apelar ao voluntariado ou ao pagamento em géneros!

O mais estranho de tudo, é que o anterior ministério aprovou as novas carreiras médicas, em total romance com os sindicatos, sem ter a coragem de rever a fundo a questão dos horários de urgências ou a questão dos turnos laborais, que permanece em perfeita inflexibilidade. Neste pressuposto, como reduzir em 20% as horas extraordinárias,sem isto ter um impacto directo e severo quer na vertente assistencial, quer na vertente produtiva?
Talvez o Director Geral da coutada, Dr. Paulo Macedo saiba explicar. Mas como se eu fosse muito burro está bem ?

7:30 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Troika alarga prazo para cortes na saúde

A troika admite que os cortes nos hospitais-empresa venham a estar concluídos apenas em 2013.

De acordo com a Renascença, na revisão feita, pela troika, ao documento que determina cortes de 15% nos custos operacionais de todas as empresas públicas até final de 2012 não está incluído o sector da saúde.

No final do mês de Agosto, o governo publicou um despacho onde estabelece reduções de 11 por cento nos gastos dos hospitais EPE, em 2012, apesar de recentemente, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, ter afirmado que cerca de metade destes hospitais se encontra à beira da falência.

I, 13.09.11 link

10:36 da tarde  
Blogger tambemquero said...

3.84. Introduce rules to increase mobility of healthcare staff (including doctors) within and
across health regions. Adopt for all staff (including doctors) flexible time arrangements, with
a view of reducing by at least 20% spending on overtime compensation in 2012 and another
20% in 2013. Implement a strict control of working hours and activities of staff in the
hospital. [Q1-2012]

11:54 da tarde  

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