domingo, janeiro 25

Caos na Política de Saúde



“ O despacho link  é um conjunto de lugares comuns e sinal do desnorte que existe, desde logo, com a ideia, entretanto abandonada,  de ocupar camas no privado." link  A gestora afirma que o ministro está a substituir-se, mal, às Administrações Hospitalares. Não se fecham camas sem estudos nem se abrem por pressão. Não se pede para cortar e depois para contratar. Há um caos mas não é na Urgência, é na política de saúde.link
Expresso 24.01.15, Marta Temido, presidente da APAH.

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2 Comments:

Blogger xavier said...

A política errada, centralizadora e desrespeitadora dos profissionais, levou o SNS ao retrocesso e a estado comatoso.

Felizmente que a até agora adormecida comunicação social acordou e que os grupos profissionais em uníssono reconhecem que "O rei vai nú"!

Veja-se a declaração do nosso Bastonário:
"Não estou a falar de mortes nas urgências, porque acontecem sempre, mas sim de mortes sem que os doentes chegassem a ser atendidos. Essa é uma situação inaceitável, desumana e terceiro mundista" (JMS).
Perth Inácia

12:26 da manhã  
Blogger DrFeelGood said...

Urgências nos hospitais: “Spin Doctor” precisa-se para mudar a estratégia do Ministério da Saúde, pese embora o muito que prezo os amigos que lá tenho, a vários níveis. O ministério precisa de um Kasper, o assessor da primeira-ministra Brigitte, da famosa série dinamarquesa Borgen. Realmente, anunciar que o Governo recorrerá ao sector privado para urgências, não lembra ao diabo! Primeiro, pelo escasso resultado que daí viria, de urgências preparadas para coisas ligeiras; depois, porque seria sempre contra a vontade dos privados, como rapidamente fizeram saber (apenas duas Misericórdias, por cortesia condicionada, se manifestaram disponíveis); finalmente, porque em caso de necessidade extrema, a lei já comete à Direcção-Geral de Saúde, como Autoridade Sanitária Nacional, poderes iguais a uma mobilização militar, só que lhe chama civil. Mas não ficamos por aqui. Paulo Macedo, em estado de necessidade, creio que após ou durante visita ao Hospital de Amadora-Sintra, anunciou obras para alargar a urgência. Depois do esforço para poder anunciar, com Basílio Horta, os quatro centros de saúde que continuam a faltar em Sintra, medida altamente positiva e que deveria ser acompanhada da criação de uma dúzia de unidades de saúde familiares, Macedo enveredou pelo caminho mais fácil: prometer obras para ampliar instalações. Nada sobre a urgente necessidade de instalar, a montante, médicos e enfermeiros para deter procura não urgente. Obras, cimento armado, no fim da linha, como se julga que o povo gosta. Quantas vezes isto aconteceu com o banco de São José? Já lhes perco a conta. Sei como é difícil comunicar, do 5.º andar da João Crisóstomo, 9. E já agora, dados os seus créditos, Macedo bem pode bater o pé a Maria Luís e exigir um orçamento rectificativo decente, para não ser acusado pelos seus sucessores daquilo de que tanto gosta de acusar os antecessores. Se nenhum país está preparado para receber a notícia da morte de soldados em teatro de guerra lá fora, também não estamos preparados para receber notícia de mais mortes nas urgências, sem assistência. Cuidado!
CC, JP 27.01.15

12:40 da manhã  

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