Resistir

Nas próximas eleições decide-se o futuro do SNS na sua matriz fundacional universal.
Este PSD moribundo, corroído pelo gérmen da negociata, pelo pacovismo atávico dos novos-ricos deslumbrados pela traficância de influências e pela usurpação do Estado destruiria, inexoravelmente, o último dos bens públicos democráticos que resiste no sistema de saúde.
O regresso desta trupe ao poder teria como consequência um sistema de saúde a duas velocidades. De um lado as clínicas de luxo (pagas pelos nossos impostos) onde os ricos iriam ser tratados (depois de uma bela viagem de iate ou de uma qualquer rave party) do outro um sistema público residual, de cariz assistencialista onde a caridade pública mediada pelas misericórdias cumpriria o sagrado dever da piedade. É certo que nas clínicas dos ricos poderiam ser criados alguns empregos para enfermeiros e outros técnicos de saúde que embora sendo filhos de pobres teriam a compensação de folhear a Hola ou a Caras no intervalo dos tratamentos das elites sociais.
Eu declaro, neste blog, que tenho um conflito (muito sério) de interesses – votarei PS sem perder a independência moral nem o juízo crítico mas tão só porque não quero Isaltinar o meu país…
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